orei um bicho farpa
abrigado em deus supremo
dentro de braço um fiapo
fissurando o sumo sênil
quem pontua os is diz
tema
a sopa nova de letras a tecla troca
aumenta o grave, aumenta o fato,
o caldo,
e vira dado
come a criança derradeira seu
fonema
não a frase comida nem algo
de tempo meu
o tempo seta é agora três é MEI
e nesse mei tempo nasce rei
de bico farto
um pássaro Suindara
teclado rasga-mortalha
sem coroa nem ouro
A A A A A A A
tem sete máquinas
gargalha a morte a gralha
grelo-ave
móvel-mundo
pássaro Suindara não faz vôo absoluto
orei um bicho farpa de aprender
montar palavra
debatendo o deus supremo voei
em ciclo corte óptico
ótimo rei ciclóptico
gritou miado à minha mão
meio farpada farpada farpada
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voando alto na poesia!
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